O cotidiano, normalmente, é cruel. Por isso, por todo canto em que procurar achará alguém ou algum grupo que tentará te dar alguma resposta para algum problema que existe no mundo. Hoje, temos fácil acesso a todo tipo de conteúdo de qualquer parte do mundo vindo dos mais variados tipos de pessoas. Será que existe um ponto em que as informações ultrapassam o nosso limite de absorção? Será que eu estou tendo algum comportamento que está afetando a forma como eu reajo a esse mundo que às vezes é tão hostil e às vezes é tão belo. Como eu lido com toda essa informação, como todas essas ideias e esses pensamentos que circulam pela minha cabeça, pensamentos esses que às vezes parece que a finalidade é a destruicão de tudo que acreditamos, às vezes até nos faz esquecer de nós mesmos, de quem somos. Sempre tive dificuldade em lidar com a quantia de informações que chegavam até mim, nasci imerso em um meio digital que ainda era singelo mas estava presente com força suficiente para que chegasse um momento da minha vida em que eu não sabia o que fazer com tanta coisa na minha cabeça, simplesmente estava sobrecarregado, vivia, diariamente, com dores de cabeça, dor no pescoço, na testa, no pescoço e simplesmente não sabia o que eu tinha. Mergulhei em mim mesmo, cheguei no interior da caverna mais escura do meu ser para tentar encontrar pistas sobre o que refletia em meu exterior, em meu corpo. Fiquei cara a cara com as minhas sombras, as minhas angústias, os meus medos e inseguranças, e, após refletir, sobrevivi para contar a minha experiência com esperança de que te ajude a encontrar a sua luz e suas respostas dentro de ti. Agora, estou aqui para te convidar a embarcar em uma viagem dentro das minhas angústias na busca do monstro que criei chamado Ansiedade.